PARA ALÉM DO BRINCAR DE ESCOLINHA
Eu nunca tive experiência com creche,
o meu primeiro contato com a educação foi aos 4 anos quando fui ingressa na
pré-escola. Ela era Escola Ativa, uma escola do campo, eu estive nela até o
quinto ano. A sala onde estudava não era apenas a minha série, pois essa escola
tem o modelo das salas multisseriadas.

Além das cantigas e brincadeiras a
professora também passava pequenas atividades para aprender as cores, números e
a princípio as vogais, no decorrer do nosso desenvolvimento ela aumentava a
problematização da atividade e a também nos ensinar as consoantes.
Aos 5 anos no segundo pré, ainda as
mesmas atividades sendo reforçadas mas com um grau maior de dificuldade pelo
que eu lembro.
Nas férias, uma prima que devia ter 9
ou 10 anos, ficou em minha casa e nesse período ela me ensinou a ler realmente,
pois até então eu apenas sabia o alfabeto. Todos os dias e o tempo todo era
dedicado a minha aprendizagem da leitura e escrita no quintal, perto da
goiabeira e dos coqueiros.
O material que ela utilizou para me
alfabetizar foi um livro didático que continha pequenos textos e poesias.
Recordo do primeiro texto que eu li bem “A Dona Aranha”.
O processo completo tanto minha prima
quanto eu não recordamos bem, mas ambas levamos a sério aquilo, não tratávamos
como “brincar de escolinha”; ela estava ali para ensinar e eu para a prender,
mas tudo muito leve, afinal eramos crianças. O método de alfabetização qual ela
utilizou foi o silábico. Segundo minha prima, eu aprendi muito rápido e ela não
teve dificuldade alguma em me ensinar.
Creio que foi o método silábico porque ele consiste em apresentação de sílabas prontas, aquela famosa junção da consoante e da vogal, para emitir o som da consoante ela precisa da vogal, enfim; apesar de outros métodos como o sociolinguístico e o fônico serem os mais debatidos hoje sobre suas eficácias, vejo que o silábico foi eficaz para mim, particularmente pois em pouquíssimo tempo já sabia ler.
Creio que foi o método silábico porque ele consiste em apresentação de sílabas prontas, aquela famosa junção da consoante e da vogal, para emitir o som da consoante ela precisa da vogal, enfim; apesar de outros métodos como o sociolinguístico e o fônico serem os mais debatidos hoje sobre suas eficácias, vejo que o silábico foi eficaz para mim, particularmente pois em pouquíssimo tempo já sabia ler.
Eu lembro vagamente das atividades. O
livro qual ela usava tinha muitas figuras, principalmente de animais e crianças
brincando. Sempre adorei a leitura, e a alfabetização foi a fase em que eu me
entreguei aos gibis completamente, os que eu adorava ler eram do Chico Bento e
da Turma da Mônica, eu poderia reler várias vezes no dia e não me cansava. Eu
lia no recreio (claro, quando não estavam brincando das melhores brincadeiras).
Nas séries seguintes eu comecei a ler livos de poemas, poesias, folclores e
histórias de terror para a crianças.

O meu favorito naquela época
A leitura até mais que a escrita era
atrativa pra mim; e o processo de alfabetização foi um dos processos de
aprendizagem mais importantes para mim; os meus pais ficaram orgulhosos, mas
para quem aprende a alegria é imensamente maior.
Na sua narrativa de alfabetização, falta você articular com as teorias que Rosângela trabalhou na disciplina. Um exemplo: quando você fala do método silábico, explique a fundamentação do mesmo com suas palavras.
ResponderExcluirTraga link dos seus colegas.
otimá narrativa, e me surpreende você ter vivenciado experiencias que já discutimos em sala de aula, como a ESCOLA ATVIA, adorei seu memorial, parabens!!!!
ResponderExcluirBelo memorial Andreila, as suas narrativas são fascinantes. Parabéns!
ResponderExcluirA Escola Ativa é top haha. Muito obrigada por lerem sobre o universo da pequena AN-DREI-LA. kkkk amo vocês.
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